O lucro líquido recorrente do Banco do Brasil no segundo trimestre caiu 25,3%, para R$ 3,311 bilhões, à medida que o banco aumentou as provisões para empréstimos inadimplentes em meio à crise desencadeada pelo coronavírus e uma taxa de impostos mais alta. As provisões para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,907 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior.
O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.
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Os impostos alcançaram R$ 967 milhões, alta de 69,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A carteira de empréstimos do BB se manteve praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, ao contrário de seus maiores concorrentes listados, que mostraram expansão. As despesas operacionais aumentaram 2,6%, enquanto as receitas de tarifas caíram 6,4% em meio a medidas de isolamento social e à competição bancária mais acirrada.
A margem financeira aumentou 8,2% em relação ao ano anterior, para R$ 14,541 bilhões, com menores custos de captação.
Em fato relevante separado, o BB comunicou que seu conselho diretor aprovou o valor de R$ 1,257 bilhão em remuneração aos acionistas sob a forma de juros sobre o capital próprio (JCP) relativos ao primeiro semestre de 2020. (Com Reuters)
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