A popularização dos pagamentos digitais e a inserção das mulheres nos cargos de liderança foram os temas que permearam a live promovida pela Forbes com Paula Paschoal, diretora-geral do PayPal Brasil. No bate-papo com o editor Alexandre Mercki, a executiva falou, ainda, sobre o início da carreira e os benefícios da maternidade.
Nascida em uma família que sempre incentivou a prática de esportes, Paula percebeu, muito cedo, como os atletas, com seus desafios e conquistas, podiam servir de exemplo nos mais variados campos da vida. Hoje, algumas das suas inspirações vêm do mundo esportivo, como a dedicação do ex-goleiro Rogério Ceni e a raça do técnico Bernardinho, campeão olímpico pela seleção brasileiro de voleibol.
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A executiva também contou como tem usado os exercícios mentais para continuar produtiva e concentrada no trabalho e em outras atividades durante a pandemia. Segundo ela, a modernidade, em especial as redes sociais, oferecem armadilhas para a autoestima que devem ser evitadas: “Ninguém vive feliz 100% do tempo”, avaliou.
Convidada a trabalhar no PayPal por um headhunter, Paula se sentiu motivada pela afinidade que tem com as compras online: “Sou viciada no assunto e já gostava da marca. Sempre fui muito feliz por onde passei, mas me encontrei nesse mundo dos pagamentos”.
Segundo ela, a pandemia de Covid-19 acabou acelerando o setor de meios de pagamentos online, mas ainda há muito espaço para crescimento no cenário brasileiro. A experiência de pagamento digital, segundo ela, vem se mostrando mais eficiente em diversos serviços, como o de viagens de táxi.
Paula lembrou ainda da grande quantidade de brasileiros que não possuem uma conta bancária: “Cabe a nós encontrar caminhos para incluir essas pessoas nessa nova realidade, no mundo digitalizado”.
Questionada sobre a posição feminina no mundo corporativo, Paula elogiou a política de gênero implantada no Paypal: “Tenho o privilégio de trabalhar em uma empresa com valores muito sólidos e extremamente preocupada com a questão da diversidade e inclusão”.
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Ao engravidar, em 2014, Paula contou que teve dificuldades para conciliar a maternidade com o lado profissional. “Eu me perguntava se aquele era o momento apropriado. Hoje, infelizmente, ainda faltam mulheres em papéis de liderança que provem que é possível equilibrar as coisas.”
Preocupada com o período de licença maternidade, Paula relembrou o conselho que recebeu de um de seus mentores na companhia: “Ele me disse que seria como um MBA, só que de graça e em apenas quatro meses”. E garante: as duas coisas se complementam. “Minha carreira me faz ser uma mãe melhor, e ser mãe me faz uma executiva melhor.”
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