O Banco Central previu um crescimento do crédito no país de 11,5% este ano, ante projeção de 7,6% feita em junho, conforme dados do seu Relatório Trimestral de Inflação divulgado hoje (24). Agora, a expectativa é que o crédito às famílias suba 7,8% em 2020, contra expectativa anterior de 5,8%. Para as empresas, a alta foi calculada em 16,5%, ante 10% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora uma expansão de 12,5% (+10,6% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 10,1% (+3,5% antes).
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Nas contas do BC, a expansão do estoque de crédito em 2021 será de 7,3%. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 9,0% no crédito às pessoas físicas e de 5,1% no crédito às empresas. No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 9,0%, ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 4,7%, completou o BC.
Transações Correntes
No mesmo relatório, o BC fez uma revisão em sua estimativa para o déficit em transações correntes a US$ 10,2 bilhões em 2020, contra rombo de US$ 13,9 bilhões projetado em junho, ao mesmo tempo em que piorou a perspectiva para os Investimentos Diretos no País (IDP) a US$ 50 bilhões, sobre US$ 55 bilhões antes.
Em seu Relatório Trimestral de Inflação, o BC justificou que “o principal fator para a revisão é a melhora nos valores esperados para as exportações, que apresentaram nos últimos meses resultado acima do anteriormente projetado”.
Para 2021, a perspectiva é de um rombo em transações correntes de US$ 16,7 bilhões, com o IDP melhorando a US$ 65,2 bilhões. (Com Reuters)
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