Os papéis da CSN subiam cerca de 5% no início do pregão desta segunda-feira, 21, na B3, após o conselho de administração da companhia autorizar a oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) de sua unidade de mineração. Por volta das 10:25, as ações da CSN tinham alta de 5,12%, a R$ 17,24, entre os poucos papéis em alta do Ibovespa, que caía 1,9%. Na máxima até o momento, a ação chegou a R$ 17,26, maior cotação intradia desde julho de 2019.
Em fato relevante, a CSN comunicou que o conselho aprovou na última sexta-feira o novo plano de negócios da controlada CSN Mineração (CMIN) e autorizou seus diretores a tomarem as medidas necessárias para a realização do IPO que tem como objetivo financiar parte do plano de negócios da unidade, em especial projetos de exploração de reservas e recursos.
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No final de julho, em teleconferência sobre o resultado do segundo trimestre, executivos da companhia voltaram a citar o IPO da unidade de mineração com uma das possíveis iniciativas para reduzir endividamento.
“A listagem da unidade de mineração da CSN tem tudo para ser um sucesso. Será um ‘player puro´ de minério de ferro, com logística integrada, em um mercado que há restrições de oferta e muita demanda, principalmente da China”, afirmou o diretor de investimentos da Reach Capital, Ricardo Campos.
Ele acrescentou que os preços do minério de ferro nestes últimos meses colaboram com a tese de crescimento da China por meio de investimento em infraestrutura e construção de imóveis como política anticíclica.
Na visão do analista Pedro Galdi, da Mirae Asset, a operação também acaba sendo importante para a CSN normalizar sua estrutura de capital. “Pela qualidade do ativo, deve registrar grande interesse dos investidores”, acrescentou.
Com Reuters
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