O Ibovespa voltou a acumular queda semanal, encerrando hoje (11) abaixo de 99 mil pontos, afetado por ‘sell-off’ nas bolsas norte-americanas nos últimos dias, que respaldou uma correção no pregão brasileiro após meses de valorização.
Investidores continuam vendo o movimento neste começo de mês como natural, principalmente em Wall Street, onde o S&P 500 e o Nasdaq renovaram máximas apoiados em ações de tecnologia – que guiaram o ajuste.
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O mercado está sem catalisadores para novas altas, diante da ausência de novidades sobre mais estímulos fiscais nos EUA, tampouco eventos benignos efetivos de vacinas contra a Covid-19.
No Brasil, o noticiário político-econômico seguiu no radar, mas sem novos ruídos graves, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, buscando abrandar o entrevero com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.
Maia afirmou nesta sexta-feira que a proposta que cria mecanismos para conter as despesas públicas e preservar a regra de ouro e a PEC da reforma tributária são as que têm maiores chances de o Congresso Nacional votar ainda em 2020.
Ainda assim, não transmite bom sinal o fato de o ministro Celso de Mello, do STF, determinar que o presidente Jair Bolsonaro preste depoimento pessoalmente no âmbito do inquérito que aponta suposta interferência dele na Polícia Federal.
Para alguns profissionais do mercado, a pauta de reformas pode ser prejudicada conforme o presidente segue às voltas com questões de fora do âmbito econômico.
Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou em queda de 0,48%, a 98.363,22 pontos, contabilizando perda de 2,84% na semana e de 1,01% no mês. No ano, o declínio é de 14,94%. (Com Reuters)
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