O Ibovespa teve perda semanal, após duas semanas com desempenho positivo, em meio a preocupações com o cenário fiscal e à forte correção negativa em ações de tecnologia em Wall Street.
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Do ponto de vista fiscal, Brasília buscou corrigir a rota nos últimos dias, com envio de uma primeira tranche da proposta de reforma administrativa do governo ao Congresso Nacional e definição sobre o auxílio emergencial em razão da Covid-19.
Ao mesmo tempo, o programa Renda Brasil, gestado para aglutinar programas sociais, ficou para depois, com a equipe econômica afirmando que ele será estudado por mais tempo.
No exterior, contudo, um ‘sell-off’ de ações de tecnologia em Wall Street, após expressiva valorização desde o começo do ano, derrubou o S&P 500 e o Nasdaq, que vinha renovando máximas históricas em sessões recentes.
O Ibovespa sentiu o tranco, mas resistiu razoavelmente, em parte porque já mostrava performance pior do que os pregões em Nova York. Ainda assim, ações ligadas ao e-commerce, que estão entre as maiores altas em 2020, sofreram.
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Nos portifólios recomendados para setembro, estrategistas chamaram a atenção principalmente para o cenário fiscal, destacando a necessidade de avanços nessa frente para pavimentar a retomada da tendência de alta do Ibovespa.
Hoje (3), o Ibovespa fechou em alta de 0,52%, a 101.241,73 pontos. Na semana, caiu 0,88%, enquanto nos primeiros quatro pregões do mês contabiliza alta de 1,88%. No ano, o declínio alcança 12,45%. (Com Reuters)
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