As Bolsas europeias despencam na manhã de hoje (15), ampliando as quedas da última sessão, com os principais índices da região perdendo mais de 2% após novas medidas para combate ao coronavírus serem anunciadas pelas autoridades locais. Às 7h11, o FTSE 100 perdia 2,27%, o DAX recuava 2,81%, o CAC 40 cedia 2,20%, o Stoxx 600 desvalorizava 2,25% e o FTSE MIB tinha queda de 2,42%.
Ontem, a França declarou estado de emergência sanitária e um toque de recolher, enquanto outros países da região também anunciaram novas medidas de distanciamento social. A Itália registrou um novo recorde de casos positivos para a doença, com 7.332 novas infecções ontem, contra 6.557 confirmadas em 21 de março, quando o país vivia o auge das contaminações. No Reino Unido, o ministro Boris Johnson também é pressionado por um lockdown parcial.
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a Europa tem mais de 7,2 milhões de casos confirmados do vírus. Apenas na última semana, foram 700 mil novas infecções, um aumento de 36% em relação à semana anterior (520 mil casos). A população europeia é de aproximadamente 741 milhões de habitantes.
As preocupações com o avanço da doença e impactos de novos lockdowns eram refletidas do outro lado do oceano: no mesmo horário, os futuros do S&P 500 recuavam 1,01%, do Dow Jones perdiam 0,89% e do Nasdaq tinham queda de 1,56%. Os Estados Unidos também enfrentam uma segunda onda de infecções, com 360 mil novos casos apenas nos últimos sete dias.
Ainda em Wall Street, o mercado acompanha a temporada de balanços do terceiro trimestre das companhias abertas e novos dados sobre os pedidos de seguro-desemprego devem ser divulgados hoje. No cenário político, segue o impasse entre a Casa Branca e o Congresso para um novo pacote de estímulo à economia, enquanto Joe Biden abre vantagem contra Donald Trump na corrida eleitoral. Uma pesquisa do the Wall Street Journal e da NBC News divulgada na noite de ontem aponta vantagem de 11 pontos para o democrata.
Na Ásia, o dia também foi negativo. O Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 2,06%, acompanhado de 0,26% de recuo no Shangai Composite e desvalorização de 2,61% e 0,51% no BSE Sensex e no Nikkei 225, respectivamente, após dados revelarem uma inflação ainda fraca na China em setembro.
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