A RD teve lucro líquido de R$ 174,7 milhões no terceiro trimestre, crescimento de 19,5% em relação ao mesmo trimestre anterior, de acordo com dados divulgados pela rede de varejo farmacêutico na noite de ontem.
Em termos ajustados, o lucro cresceu 13,4%, para R$ 172,9 milhões no período.
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A receita bruta consolidada alcançou R$ 5,4 bilhões, um incremento de 12,8% ante o terceiro trimestre do ano passado, com o segmento OTC (produtos de saúde que não exigem prescrição médica) sendo o destaque, com crescimento de 17,3%. A margem bruta passou de 27,7% para 27,8%.
De acordo com os dados divulgados na véspera, os canais digitais representaram 7,1% das vendas do varejo, em linha com o segundo trimestre.
O resultado medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aumentou em 10,5%, para R$ 397,2 milhões, com margem de 7,4%, ligeira queda em relação aos 7,5% um ano antes.
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A companhia chamou a atenção para um ganho inflacionário sobre os estoques no trimestre, em função do adiamento do aumento de preços de março para maio. Mas ponderou que esse ganho foi parcialmente compensado em função do ajuste a valor presente (AVP), um efeito não-caixa, resultado de um ciclo de caixa excepcionalmente maior e da taxa de juros mais baixa, bem como maior investimento em promocionalização e aumento transitório nas perdas de inventário, sobretudo no tocante ao vencimento dos estoques de álcool líquido com validade curta comprados no pico da pandemia.
O ciclo de caixa no terceiro trimestre foi 8,9 dias maior quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Os estoques aumentaram em 2,8 dias, enquanto recebíveis aumentaram 1,8 dia.
A rede registrou um fluxo de caixa livre positivo de R$ 351,8 milhões e uma geração total de caixa de R$ 331,3 milhões no terceiro trimestre.
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Dos R$ 184,4 milhões investidos no trimestre, R$ 87,3 milhões foram destinados a abertura de novas lojas, R$ 37,6 milhões foram para a reforma e ampliação de lojas existentes e R$ 59,5 milhões foram para infraestrutura.
A RD inaugurou 64 lojas entre julho e setembro, 12 a mais do que no mesmo período de 2019, com 3 fechamentos, terminando o trimestre com um total de 2.223 estabelecimentos.
A empresa encerrou o trimestre com uma dívida líquida ajustada de R$ 1,18 bilhão, ante a R$ 876,9 milhões no mesmo período de 2019. A dívida líquida ajustada sobre o Ebitda ficou em 0,9 vez, 0,2 vez maior quando comparada ao mesmo período do ano passado, mas 0,3 vez menor na base trimestral. (Com Reuters)
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