Apoiados por dados econômicos robustos da China, os preços do petróleo se recuperaram hoje (13), embora os ganhos tenham sido limitados por projeções de uma lenta recuperação da demanda global pela commodity em meio ao aumento no número de casos de Covid-19.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em alta de 1,8%, ao preço de US$ 42,45 por barril, enquanto o petróleo dos Estados Unidos (WTI) avançou cerca de 2%, ao preço de US$ 40,20 o barril. Ambos os valores de referência haviam recuado quase 3% na véspera.
A China, maior importadora de petróleo do mundo, recebeu 11,8 milhões de barris por dia (bpd) da commodity em setembro, alta de 5,5% ante as importações de agosto e de 17,5% frente ao mesmo mês do ano passado, embora abaixo do recorde de 12,94 milhões de bpd estabelecido em junho, mostraram dados alfandegários.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
De acordo com Paola Rodríguez-Masiu, analista sênior de mercados de petróleo da Rystad Energy,: “os preços do petróleo, que sofreram um bom golpe no dia anterior, estavam à procura de um ponto positivo, e foi exatamente isso que esta terça-feira ofereceu”. Destacando brevemente o motivo da leve recuperação nos preços da commodity.
Ela acrescentou, no entanto, que o crescimento recorde nas importações pela China pode estar perto do fim, uma vez que refinarias independentes utilizaram quase toda a cota de importação liberada e as empresas enfrentam dificuldades em meio a estoques extremamente elevados de petróleo.
A Agência Internacional de Energia (IEA), que assessora governos ocidentais em política energética, disse em relatório que uma vacina e um tratamento para a Covid-19 podem significar uma recuperação econômica global em 2021 e a retomada total da demanda por energia até 2023. Mas, em um cenário de “recuperação atrasada”, a retomada na demanda poderia ser adiada para 2025. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.