Algumas das principais economias do mundo podem ter seus ratings (classificação de risco) de crédito cortados ou colocados sob advertências de rebaixamento nos próximos meses em uma segunda onda global de revisões relacionadas ao Coronavírus, alertou o principal analista de crédito soberano da S&P Global.
O diretor-gerente do grupo soberano da S&P, Roberto Sifon-Arevalo, disse à Reuters que os imensos custos de manter os sistemas de saúde, empresas e trabalhadores durante a pandemia estão alterando fundamentalmente as finanças de alguns países para pior.
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A agência de classificação de risco já rebaixou as perspectivas para quase 60 países este ano, mas poucos entre esses foram nações mais ricas com classificações mais altas. Com alguns desses países acumulando dívidas em torno de 15% a 20% do Produto Interno Bruto (PIB), valores que normalmente levariam quatro ou cinco anos para serem acumulados e alocados a maiores gastos pelos próximos 3 a 5 anos.
Em um total de 31 países, quase 25% de todas as nações avaliadas pela S&P, atualmente têm perspectivas negativas para seus ratings, o que na maioria das vezes tem sido convertida em rebaixamentos em suas notas.
Na América Latina, México e Brasil estão sob pressão, bem como a Colômbia, que está pendurada no piso da nota para grau de investimento e com um alerta de que pode ser reduzida à classificação de “junk” (nota BB ou inferior a isso), o que significa que a capacidade do país de cumprir com suas obrigações de pagamento são baixas.(Com Reuters)
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