O Banco Central indicou hoje (03) que alterações de política fiscal que afetem a trajetória da dívida pública ou comprometam a âncora fiscal motivariam uma reavaliação da sua orientação futura (forward guidance), ainda que o regime do teto de gastos esteja nominalmente mantido.
A frase consta em ata do Comitê de Política Monetária (Copom) divulgada hoje. Pelo forward guidance, o BC condicionou a não elevação da Selic (atualmente em 2% ao ano) a algumas questões, entre elas a manutenção do regime fiscal.
Quando manteve os juros básicos na semana passada em sua mínima histórica de 2,0%, o BC repetiu que “o espaço remanescente para utilização da política monetária, se houver, deve ser pequeno”.
Na ata, a autoridade monetária buscou esclarecer que esta é uma sinalização que “está ligada às restrições de caráter prudencial para movimentos de redução da taxa básica de juros e, portanto, precisa ser mantida na comunicação”. (Com Reuters)
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