As fusões e aquisições no Brasil apresentam recuperação em “V”, somando 948 negócios até setembro, tendo o terceiro trimestre como palco das negociações com 222 deals firmados no período, segundo o relatório Brazil Transactions Insights, da consultoria Duff & Phelps.
De acordo com o documento, a participação dos fundos de venture capital nas transações cresceu 17% até o terceiro trimestre, movimentando um total de R$ 12,8 bilhões, enquanto os fundos de private equity diminuíram em 8% a participação em deals, para R$ 4,4 bilhões.
Já na América Latina, as atividades de M&A diminuíram drasticamente devido ao impacto da pandemia de Covid-19 durante o primeiro semestre de 2020. Ainda assim, o Brasil se saiu melhor do que seus vizinhos, com 63,4% de todos os deals realizados na região no 3º trimestre. As operações no Brasil movimentaram US$ 20,2 bilhões, representando 78,2% de todo o montante movimentado na região durante o período. Em segundo lugar, o Chile movimentou US$ 1,5 em deals, o Peru transacionou US$ 1 bilhão e a Argentina US$ 830 milhões.
“Os bons resultados do Brasil foram impulsionados pela melhoria do cenário macroeconômico nacional, além de movimentações de oportunidade de players menos afetados pela pandemia, àqueles com uma posição de caixa mais forte ou com bom acesso a financiamento. O mesmo não aconteceu nos demais países”, aponta o diretor executivo da Duff & Phelps no Brasil, Alexandre Pierantoni.
O levantamento revela ainda que o volume de IPOs (ofertas públicas iniciais) e follow-ons movimentaram R$ 78 bilhões até setembro na B3. Para o quarto trimestre deste ano, Pierantoni ressalta que mais de quarenta IPOs devem ser contabilizados. “Em setembro de 2020, as empresas brasileiras da bolsa de valores tinham uma alta capitalização de mercado indicando um reaquecimento definitivo do setor”, aponta.
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