O Ministério da Economia melhorou nesta sexta (20) sua estimativa para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) a R$ 844,574 bilhões em 2020, diminuição de R$ 16,429 bilhões ante o rombo calculado antes, conforme relatório de receitas e despesas do quarto bimestre.
Com isso, o número, que ainda assim será recorde em função dos gastos extraordinários com o enfrentamento da pandemia de coronavírus, ficou em linha com o buraco de R$ 844,8 bilhões visto por agentes de mercado para o ano, segundo boletim Prisma Fiscal divulgado pela pasta na véspera.
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A perspectiva agora é que o país feche 2020 com um déficit primário equivalente a 11,7% do Produto Interno Bruto (PIB), com o déficit nominal, que inclui o pagamento de juros da dívida pública, em 14,9% do PIB.
Os cálculos levaram em conta uma projeção de queda do PIB de 4,5%, que foi atualizada pela Secretaria de Política Econômica nesta semana, frente contração de 4,7% considerada antes. No relatório anterior, divulgado em setembro, a expectativa era de um déficit de R$ 861,002 bilhões.
Por conta do estado de calamidade pública, o governo não precisará cumprir neste ano a meta de déficit primário, de R$ 124,1 bilhões.
Na comparação entre os dois documentos, o governo diminuiu as despesas primárias calculadas para o ano em R$ 11,750 bilhões, a R$ 2,035 trilhões.
Já a expectativa de receita líquida foi elevada em R$ 4,679 bilhões, a R$ 1,190 trilhão. (Com Reuters)
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