A Braskem teve prejuízo líquido de R$ 1,4 bilhão no terceiro trimestre, acima da perda de R$ 888 milhões no ano anterior, em resultado afetado por provisão adicional referente a evento geológico de Alagoas e efeito cambial.
De acordo com a petroquímica, o provisionamento relacionado aos problemas em Alagoas alcançou R$ 3,56 bilhões, enquanto o impacto da variação cambial no resultado financeiro, dada a depreciação do real frente ao dólar sobre a exposição líquida, atingiu US$ 2,68 bilhões.
Tais efeitos ofuscaram o aumento de 20% na receita líquida com vendas, para R$ 16 bilhões, enquanto o custo do produto vendido subiu 7%, a R$ 12,4 bilhões. O resultado financeiro líquido ficou negativo em R$ 1,8 bilhão, contra resultado negativo de R$ 2 bilhões um ano antes.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente cresceu 129%, para R$ 3,765 bilhões no terceiro trimestre, com a geração livre de caixa do período somando R$ 747 milhões, de R$ 401 milhões no mesmo período de 2019.
A Braskem atribuiu o desempenho a melhores spreads de Polietileno (PE) e policloreto de vinila (PVC) no Brasil, Polipropileno (PP) na Europa e PE no México, bem como aumento no volume de vendas no Brasil, nos Estados Unidos e no México, além da depreciação do real frente ao dólar.
No trimestre, citando estratégia de priorizar o mercado brasileiro, a companhia disse que superou 1,050 milhão de toneladas de resinas comercializadas no mercado doméstico, recorde trimestral histórico de vendas de resinas no Brasil, segundo os números conhecidos na noite de terça-feira.
A alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/Ebitda recorrente em dólares, foi de 4,98 vezes, de 4,05 vezes um ano antes, mas bem abaixo do patamar do segundo trimestre, de 7,11 vezes. (Com Reuters)
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