O Ibovespa trabalha sem direção definida e próximo da estabilidade, avançando 0,10% aos 113.901 pontos nos primeiros negócios de hoje (9), com investidores aguardando o último dia de reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e de olho no risco fiscal, enquanto no exterior os índices operam em campo positivo.
A preocupação no Brasil é que, diante do aumento de casos de covid-19, o governo prorrogue o estado de calamidade pública e medidas como o auxílio emergencial, impactando, assim, a sustentabilidade das contas públicas. Desde meados de novembro as infecções por coronavírus retomaram a trajetória ascendente, apenas ontem foram registrados 51 mil novos casos no Brasil.
Enquanto isso, nos EUA, a Casa Branca fez ontem uma nova proposta de US$ 916 bilhões aos democratas no Congresso para um novo pacote de auxílio econômico diante do avanço da segunda onda de contaminações e das novas restrições impostas pelos estados. Em Wall Street, os futuros operam no azul diante da expectativa de um acordo. Às 10h27, horário de Brasília, os futuros do Dow Jones avançavam 0,24%, do S&P 500 tinham alta de 0,12% e do Nasdaq trabalham em queda de 0,08%.
O dólar opera em campo negativo e com volatilidade nesta manhã, perdendo 0,11% e negociado a R$ 5,11 na venda, também ajustando posições à espera da reunião do Copom e acompanhando as preocupações sobre as contas públicas. A expectativa é que o Comitê mantenha a Selic na mínima recorde de 2% nesta última reunião do ano.
No noticiário corporativo, as ações das Indústrias Romi (ROMI3) entraram em leilão logo no início do pregão após registrarem forte valorização. A companhia anunciou ontem o pagamento de R$ 73,3 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP), equivalente a R$ 1,00 (bruto) por papel. As ações registravam alta de 11,7% nesta manhã, negociadas a R$ 13,81 na venda. (Com Reuters)
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