O Ibovespa abre o mês de dezembro retomando o viés positivo e sobe 1,64% aos 110.678 pontos nos primeiros negócios de hoje (1º). Ontem, o índice fechou em forte queda com realização de lucros dos investidores depois de subir 16% no mês de novembro, com destaque para a recuperação nos papéis de companhias aéreas e empresas de turismo.
O mercado segue ajustando suas posições com a expectativa de uma vacina disponível em breve para a população. A farmacêutica Moderna pediu ontem nos EUA e hoje na Europa autorização para o uso emergencial de sua vacina contra o coronavírus. A Pfizer/BioNTech também já solicitou autorização para o seu imunizante nas mesmas localidades.
A busca global por ativos de risco impulsiona os futuros em Wall Street e pressiona o dólar, que perde força e abre o dia em recuando 0,81% contra o real, negociado a R$ 5,30 na venda. Às 10h21, horário de Brasília, o Dow Jones futuro avançava 0,99%, o S&P 500 tinha ganho de 0,92% e o Nasdaq Composite crescia 0,86%.
No Brasil, especialistas de mercado seguem apontando as incertezas fiscais como pontos de atenção.”(Brasília) volta à ativa depois do segundo turno das eleições municipais ainda sem tração nas propostas que atacam as questões fiscais”, escreveu a XP Investimentos em nota.
O principal temor dos investidores, por ora, é de que o governo fure o teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, medo que vem acompanhado de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais. Ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), cobrou empenho do governo Jair Bolsonaro para aprovar uma reforma tributária no Congresso.
No exterior, o mercado acompanha ainda dados positivos vindos da economia chinesa. A atividade industrial no país acelerou em novembro no ritmo mais forte em uma década, a 54,9, bem acima da marca de 50 que separa crescimento de contração. A notícia impulsionou os índices asiáticos: o Shanghai Composite avançou 1,77% e o Nikkei 225 subiu 1,34%.
“O indicador evidencia que a manufatura da segunda maior economia do mundo continua se recuperando do choque do coronavírus”, explicou em nota Guilherme Esquelbek, da Correparti Corretora. (Com Reuters)
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