Morreu hoje (10), de causas naturais, Joseph Safra. O bilionário tinha 82 anos e neste ano havia se tornado o mais rico do Brasil, com patrimônio estimado em R$ 119,08 bilhões, segundo o mais recente ranking da Forbes, e o 63º do mundo.
O libanês herdou, em 1955, o banco fundado pelo pai, Jacob (1891-1963). Joseph assumiu a liderança ao lado dos irmãos Edmond e Moise. Depois da morte de Edmond (1999), o bilionário comprou a participação de Moise, em 2006, por um valor não revelado.
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Safra possuía um império bancário que leva seu nome: Banco Safra (Brasil), J. Safra Sarasin (Suíça) e Safra National Bank (EUA). Os dois últimos são comandados pelo filho mais velho, Jacob, enquanto outros dois herdeiros, David e Alberto, gerenciam as operações brasileiras.
O bilionário tinha investimentos imobiliários em algumas das principais metrópoles do planeta e é dono, ao lado do bilionário José Cutrale, da gigante Chiquita Brands, maior produtora de bananas do mundo.
Leia abaixo o comunicado oficial de falecimento:
“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento, nesta data, do Sr. Joseph Safra, aos 82 anos, de causas naturais.
Seu José, como era chamado pelos mais próximos, nasceu em 1938 no Líbano e imigrou para o Brasil na década de 60, para dar continuidade aos negócios de seu pai, construindo os sólidos alicerces do Grupo Safra, mais conhecido no Brasil como Banco Safra.
Em 1969, casou-se com Vicky Sarfaty, com quem teve 4 filhos e 14 netos. Sempre foi um marido e pai muito carinhoso e sempre se preocupava com todos. Adorava brincar com os netos, sempre contando histórias de seus antepassados, transmitindo valores, tradição e cultura.
Homem afável e perspicaz, dedicou sua vida à família, aos amigos, aos negócios e causas sociais. Foi um grande banqueiro, um verdadeiro empreendedor que construiu o Grupo Safra no mundo, obtendo sucesso por sua seriedade e visão de negócios. Foi um grande líder e muito respeitado dentro e fora da organização.
Viveu uma vida exemplar, simples e reservada, sem ostentação, longe da exposição geral. Sempre dizia ter muito orgulho da cidadania brasileira e de torcer pelo Corinthians.
Ao longo da vida foi um amante das artes e um grande filantropo, sempre empenhado em manter a tradição de devoção a causas dignas, uma marca distintiva dele. Ajudou muitas pessoas e apoiou inúmeras causas sociais, religiosas e culturais, tais como a construção e reforma de hospitais, creches, museus e templos religiosos de todas as fés. Tinha uma enorme responsabilidade para com a sociedade. Liderou com coragem, sabedoria e determinação. Semeou profundas raízes de altruísmo, comprometimento e excelência.
Seu José deixa um legado a ser seguido por muitas gerações.
À família e aos amigos, Seu José deixa seus ensinamentos e grande saudade.”
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