Economistas projetam que a economia contraiu 3,6% em 2020, pior desempenho desde 1946. Esse resultado segue-se a um crescimento de 2,2% em 2019 e seria o primeiro declínio anual do PIB desde a Grande Recessão de 2007 a 2009.
No quarto trimestre, a estimativa é de que a o PIB tenha expandido a uma taxa anualizada de 4%, segundo pesquisa da Reuters junto a economistas. O vírus e a falta de outro pacote de gastos reduziram os gastos dos consumidores, e ofuscaram parcialmente o desempenho forte da indústria e do mercado imobiliário.
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O dado do Departamento do Comércio sobre o Produto Interno Bruto (PIB) no quarto trimestre a ser divulgado hoje (28) também deve mostrar que a recuperação da pandemia perdeu força no final do ano em meio ao ressurgimento das infecções por coronavírus e esgotamento do alívio de quase US$ 3 trilhões do governo.
Ontem (28), o Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) deixou inalterada sua taxa básica de juros perto de zero e prometeu continuar injetando dinheiro na economia através de compras de títulos, também destacou que o “ritmo da recuperação na atividade econômica e do emprego se moderou nos últimos meses”.
A economia dos Estados Unidos provavelmente contraiu no ritmo mais forte desde a Segunda Guerra Mundial em 2020 uma vez que o coronavírus devastou fornecedores de serviços, como restaurantes e companhias aéreas, e deixou milhões de norte-americanos sem trabalho e na pobreza.
“O ano passado foi terrível para a economia”, disse Sung Won Sohn, professor de finanças e economia da Loyola Marymount University em Los Angeles. “Essa foi a primeira recessão do setor de serviços na memória recente, onde muitos empregos foram perdidos.”
O presidente Joe Biden apresentou um plano de recuperação no valor de US$ 1,9 trilhão, e pode usar o relatório do PIB junto a alguns parlamentares que relutam diante do valor após o governo fornecer quase US$ 900 bilhões em estímulo adicional no final de dezembro de 2020. (com Reuters)
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