A Haven, startup do setor de saúde lançada pela Amazon, Berkshire Hathaway e JPMorgan fechará as portas no final de fevereiro. A empresa informou a decisão ontem (4), ao mostrar que mesmo grandes empresas estruturadas estão com dificuldades para se consolidar na indústria da saúde.
Warren Buffett, Jamie Dimon e Jeff Bezos afirmaram que a venture fundada em 2018 tinha objetivo ordenar seus recursos coletivos e melhorar o sistema de saúde dos Estados Unidos para os funcionários. Segundo os fundadores, o sistema norte-americano estava quebrado e era uma barreira para a economia do país.
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De acordo com uma nota publicada no site da Haven, a Amazon, a Berkshire Hathaway e a JPMorgan vão “continuar colaborando informalmente com o desenvolvimento de programas feitos para enfrentarem necessidades específicas dos próprios funcionários.”
Embora o anúncio da joint venture tenha atraído a atenção da mídia e abalado acionistas, a Haven enfrentou desafios, porque as empresas fundadoras iniciaram seus projetos de saúde separadamente, o que fez da Haven um recurso desnecessário, afirma a CNBC.
A Haven também lançou programas piloto de cuidado primário, mas falhou em falar sobre eles aos funcionários em um esforço de se manter secreta, revela um relatório de julho, quando a empresa perdeu seu financiamento.
A startup enfrentou um começo difícil. A empresa de seguros UnitedHealthGroup processou um ex-executivo em 2019 por supostamente roubar e passar à Haven segredos de negócios. Quando a ação judicial foi dispensada, o COO da Haven deixou a empresa em maio de 2019 e o CEO, Atul Gawande renunciou recentemente. A grande rotatividade impactou a habilidade da empresa de definir estratégias de negócios sólidas, indica a STAT.
“Nos últimos três anos, a Haven explorou uma grande variedade de soluções para saúde, assim como lançou facilitou o acesso à assistência básica, criou benefícios de seguros mais fáceis de serem compreendidos e usados e tornou as prescrições médicas mais acessíveis”, diz uma nota do site da companhia.
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