A arrecadação federal registrou queda real de 1,5% em janeiro sobre o mesmo mês do ano passado, e somou R$ 180,2 bilhões, mostraram dados da Receita Federal hoje (25). O desempenho interrompeu uma sequência de cinco meses de alta no recolhimento de receitas.
Em relatório, a Receita disse que a arrecadação sofreu no mês o impacto de fatores não recorrentes e de mudanças na legislação e que, se não fossem essas condições, a arrecadação teria tido alta real de 3,7% em janeiro sobre o mesmo período de 2020.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Entre esses fatores extraordinários, o Fisco destacou a redução a zero do IOF incidente sobre operações de crédito, com impacto de R$ 1 bilhão, e um crescimento de R$ 6,4 bilhões nas compensações tributárias. Por outro lado, houve uma arrecadação extraordinária de R$ 1,5 bilhão de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Entre os tributos de maior arrecadação, o recolhimento do IRPJ/CSLL teve alta real de 5,7%, para R$ 57,5 bilhões, enquanto o do Cofins/Pis-Pasep caiu 3,9%, a R$ 30,4 bilhões. As receitas previdenciárias tiveram retração de 5,83%, somando R$ 36,2 bilhões. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.