O emplacamento de veículos no Brasil caiu quase 30% em janeiro em relação a dezembro e recuou também sobre janeiro de 2020, pressionado em parte pelo forte aumento no ICMS cobrado no Estado de São Paulo, maior mercado do país, afirmou a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) hoje (2).
A maior queda nas vendas de novos ante dezembro ocorreu no segmento de carros e comerciais leves, com retração de 32,8% em automóveis e 16,7% em utilitários, picapes e vans. A venda de caminhões registrou tombo de 24,7% e a de ônibus apurou queda de 14,6%, segundo os dados da entidade. O licenciamento de carros comerciais leves, caminhões e ônibus novos em janeiro somou 171.153 unidades, recuo de 11,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado.
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O governo do Estado de São Paulo aumentou no final do ano passado o ICMS sobre vendas de veículos novos e usados. O imposto sobre novos passou de 12% para 13,3% e para os usados, frequentes como entrada na aquisição de zero quilômetro, a alíquota subiu de 1,8% para 5,52%.
Além do aumento do imposto, a Fenabrave citou como fatores para a queda das vendas problemas de produção gerados por falta de componentes e segunda onda da pandemia no país, em que concessionárias em São Paulo ficaram impedidas de vender no último final de semana de janeiro.
Segundo a Federação, apesar da queda nas vendas de caminhões, o segmento segue aquecido, “tanto pelos resultados das commodities, quanto pela boa oferta de crédito para o segmento. Já se trabalha com a programação de entrega de alguns modelos de caminhões para o mês de junho”, disse Assumpção Júnior. (com Reuters)
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