“Se a pandemia ameaçar o país, o governo já sabe como reagir dentro do protocolo”, disse o ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem (4), que argumentou que a experiência adquirida em 2020 permitirá uma resposta rápida se necessário, mas para isso é necessário um robusto quadro fiscal.
“Com a ideia de que a economia estava retomando e que a doença estava descendo, os programas foram calibrados até o final do ano”, informou Guedes ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que se encontrou com ele no Ministério da Economia no final da noite.
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“Se o Congresso acionar o estado de emergência ou de calamidade pública, com toda a experiência que nós tivemos, nós temos condições de reagir rapidamente à crise”, explicou. Mas o ministro ressalvou que é importante que exista um quadro de recuperação das finanças.
Guedes disse que já existe orçamento para as famílias já beneficiadas pelo Bolsa Família e que o que se busca é atender os chamados invisíveis, quase 40 milhões de pessoas. “Nós temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios”, acrescentou.
O ministro também citou medidas que não têm impacto fiscal que podem ser tomadas, como a antecipação do décimo terceiro salário para aposentados.
Guedes se reuniu primeiramente com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e depois com Pacheco. Os dois foram eleitos para comandar as duas Casas do Congresso na segunda-feira (1°) e vêm defendendo desde a campanha eleitoral a necessidade de retomada de algum tipo de ajuda aos vulneráveis.
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