O ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu hoje (18) que a Amazônia precisa ser pensada como um “espaço real” e não uma “abstração”. Além disso, o economista defendeu que o desenvolvimento sustentável na região deve fazer parte de um esforço mais amplo de aumento de produtividade e modernização do Estado.
Em participação gravada para seminário virtual do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Guedes disse que o banco e outros países da região amazônica já acolheram a proposta brasileira para a criação de um fundo que captará doações para a região, inclusive do setor privado.
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“É preciso pensar na Amazônia como um espaço real, com oportunidades de investimento, com desafios, e não como abstração”, disse o ministro, acrescentando que milhões de pessoas vivem e tiram seu sustento na região. Ele ressaltou também que o governo reconhece que a floresta é um patrimônio que precisa ser preservado, “produzindo bens e serviços ambientais que beneficiem a população local, o Brasil e o mundo”. “A exploração insustentável da floresta é um sintoma de sistema econômico de baixa produtividade, à margem da lei e com perspectivas limitadas a curto prazo”, disse Guedes.
O ministro elencou outras medidas tomadas pelo governo para a região, como a inclusão na carteira do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) de seis projetos de proteção florestal e da concessão de dois parques nacionais da Amazônia. A própria aprovação do marco do saneamento beneficiará particularmente a região, que tem grande carência de infraestrutura, destacou Guedes.
“O desenvolvimento sustentável da Amazônia deve ser parte de um esforço mais amplo de aumento de produtividade, melhoria de infraestrutura e do ambiente de negócios, de desburocratização, transformação e modernização do Estado brasileiro”, disse o ministro. (Com Reuters)
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