A atividade econômica da zona do euro registrou um inesperado retorno ao crescimento este mês, uma vez que as fábricas aceleraram a produção para o ritmo mais forte em mais de 23 anos, e compensaram a contínua desaceleração no setor de serviços, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês).
O PMI Composto preliminar do IHS Markit, considerado bom guia para a saúde econômica, ficou acima da marca de 50, que separa crescimento de contração, ao chegar a 52,5 em março de 48,8 em fevereiro, nível mais alto desde o final de 2018. A projeção mais otimista em pesquisa da Reuters dizia que o PMI subiria a 51,0, com a mediana das estimativas ficando em 49,1.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
Mas com a maior parte da Europa sofrendo uma terceira onda de infecções por coronavírus e novas medidas de lockdown, assim como lenta vacinação, a leitura final da pesquisa e os números de abril podem ser mais fracos. “O cenário se deteriorou, em meio ao aumento das taxas de infecção por Covid-19 e novas medidas de lockdown”, disse Chris Williamson, economista-chefe do IHS Markit.
O PMI preliminar do setor de serviços subiu a 48,8 de 45,7 em fevereiro, ainda em território de contração mas na leitura mais alta desde agosto e bem acima da expectativa de 46,0. Já o PMI de indústria foi a 62,4 de 57,9, resultado mais elevado desde que a pesquisa começou em junho de 1997 e bem acima de todas as projeções na pesquisa da Reuters, cuja mediana era de 57,7. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.