O IPO (Oferta Pública Inicial) da distribuidora de produtos médicos Viveo pode movimentar cerca de R$ 2 bilhões, segundo documento dos coordenadores da operação divulgado hoje (22) na CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
A operação coordenada por JPMorgan, Itaú BBA, BTG Pactual, Bradesco BBI, Bank of America e Safra servirá para a companhia com sede em Ribeirão Preto (SP) captar recursos para investir em crescimento e para aquisições, além de permitir que sócios no negócio vendam participações.
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A previsão leva em conta a venda integral do lote base da oferta e que cada ação será vendida por R$ 22,87 cada, no centro da faixa definida pelos coordenadores, que vai de R$ 19,92 a R$ 25,81 por papel.
A fixação do preço está prevista para acontecer em 8 de abril, com as ações estrendo na Bovespa em 12 abril, negociadas sob o ticker VVEO3.
Fundada em 1996 pela família Mafra, que hoje controla o negócio juntamente com a família Bueno, fundadora do gruo Amil, a Viveo, cujo nome oficial é CM Hospitalar, surgiu com foco em exportação e importação de medicamentos.
A partir de 2017, acelerou seu crescimento por meio de aquisições, incluindo o grupo de higiene pessoal Flexicotton, e empresas como Biogenetix, Vitalab, Byogene, de produtos hospitalares; além de uma fatia da Far.Me, de farmacoterapia. A lista de aquisições incluiu ainda a fabricante de vacinas Tecnocold e a de fraldas e descartáveis Cremer.
O grupo, que se apresenta como líder na distribuição de materiais médico-hospitalares e medicamentos no Brasil, com uma participação de mercado de 7%, diz no prospecto preliminar da oferta que tem 15 centros de distribuição no país. (Com Reuters)
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