A Notre Dame Intermédica registrou lucro líquido de R$ 155,2 milhões no quarto trimestre de 2020, alta de 18,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior, reflexo de expansão da base de beneficiários e controles de custos, além da melhoria do resultado financeiro.
Em termos ajustados, o lucro cresceu 17,3%, para R$ 232,7 milhões no período, afirmou a companhia, que se apresenta como a maior empresa de assistência à saúde do Brasil de acordo com os dados de número de beneficiários divulgados pela ANS (Agência Nacional de Saúde).
A receita líquida nos últimos três meses de 2020 somou R$ 2,8 bilhões, elevação de 22,1%, e o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado cresceu 6,1%, para R$ 419,5 milhões, segundo os dados divulgados pela empresa no final da noite de ontem (16).
A companhia disse que a receita foi beneficiada pelo crescimento da área de planos de saúde, enquanto os serviços hospitalares manteve a tendência de retorno à normalidade durante o segundo semestre de 2020.
No final do ano passado, o grupo tinha 6,453 milhões de beneficiários, alta de 15,6% em relação ao final de 2019. No quarto trimestre, houve adição líquida de 35,4 mil beneficiários nos planos de saúde. No caso dos planos odontológicos, foram adicionados 98 mil beneficiários.
As margens, contudo, mostraram retração na comparação ano a ano – a margem líquida caiu 0,2 ponto percentual, para 5,5%, e a margem Ebitda ajustada retraiu 2,3 pontos, para 14,9%.
As despesas gerais e administrativas (G&A Caixa) incluindo todas as aquisições de 2020, totalizaram 215 milhões de reais, alta em relação aos R$ 190 milhões um ano antes. Em relação à receita, porém, reduziu a 7,6%, de 8,3%.
A Notre Dame Intermédica concluiu no quarto trimestre as aquisições do Hospital Santa Brígida e LifeDay, reforçando posição no Sul do país. E no início de 2021 já concluiu a compra do Hospital LifeCenter em Belo Horizonte (MG) e da Climepe em Poços de Caldas (MG).
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“Para 2021, o GNDI reforça seu comprometimento com o crescimento da companhia organicamente e via M&A além de seus contínuos esforços na redução da sinistralidade através de protocolos cada vez mais assertivos, integrações e eliminação de despesas duplicadas”, acrescentou.
Em relação à operação de combinação dos negócios com a Hapvida, afirmou que espera sinergias com a venda cruzada de planos corporativos em regiões atualmente atendidas por uma das empresas, bem como potencial redução de sinistralidade, entre outros pontos.
Uma assembleia geral extraordinária (AGE) para aprovação pelos acionistas de ambas as empresas está prevista para o dia 29 de março.
Executivos da companhia realizam teleconferência hoje (17) sobre o resultado, a partir das 11h. (Com Reuters)
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