A plataforma de serviços de assistência técnica residencial CDF iniciou hoje (17) o processo para listagem de suas ações na Bolsa de Valores, pretendendo captar recursos para expandir os negócios de forma orgânica e por meio de aquisições.
Fundada em 2007 e com sede em Alphaville, na Grande São Paulo, a CDF tem duas linhas principais de negócios. A primeira, de suporte para problemas de tecnologia, tem um help desk com atendimento remoto e vende pacotes de assinaturas mensais com tíquete médio em torno de R$ 24 mensais. A outra envolve serviços de instalação e reparo de eletrodomésticos, além de encanamento e problemas da rede elétrica. Essa divisão é atendida por uma rede de cerca de 7 mil técnicos.
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A companhia afirma ter contratos com grandes varejistas e com empresas de energia e seguradoras no país, o que lhe garante estabilidade para parte da receita. Além disso, assinou acordos também com concessionárias de serviços públicos, com duração de cinco anos. Os nomes dos parceiros não foram revelados.
A CDF diz no prospecto preliminar da oferta encaminhada à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) ter uma base de cerca de 9,1 milhões de clientes ativos e que teve R$ 175 milhões de receita líquida em 2020, uma queda de 8,9% ante o ano anterior.
Além de captar recursos para financiar projetos de expansão da empresa, a oferta servirá para que atuais sócios, incluindo três pessoas físicas e o fundo Old Bridge, vendam participação no negócio. A operação será coordenada por Itaú BBA, Banco ABC BRASIL e XP.
No mês passado, o marketplace de contratação de serviços de profissionais autônomos Getninjas também havia pedido registro para o seu IPO (Oferta Inicial de Ações). (Com Reuters)
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