Os conselhos de administração da Lojas Americanas e de sua controlada B2W aprovaram hoje (28) proposta de fusão das operações das companhias sob o comando da empresa de comércio eletrônico, segundo comunicados enviados ao mercado.
A relação de troca da proposta é que o acionista de Lojas Americanas, titular de 1 ação ordinária ou de 1 ação preferencial, receba como resultado da incorporação 0,18 ação ordinárias da B2W. Com isso, a B2W vai emitir 339.355.391 ações ordinárias para os acionistas da Lojas Americanas.
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Segundo as empresas, o acervo cindido da Lojas Americanas a ser incorporado pela B2W vale, pelo menos, R$ 6,27 bilhões.
O protocolo de justificativa da operação cita que laudo de avaliação preparado pela Apsis calculou que a relação de troca com base no acervo a ser cindido de Lojas Americanas seria de cerca de 0,134 ação ordinária da B2W por cada papel da controladora. “Não há que se falar, portanto, em direito de recesso para os acionistas de Lojas Americanas dissidentes”, afirma o documento.
As empresas anunciaram em meados de fevereiro que estudavam uma combinação de suas operações no momento em que os impactos das medidas de isolamento social catapultaram o comércio eletrônico no país.
A B2W é atualmente controlada pela Lojas Americanas em 62,5%. A companhia possui alguns dos principais sites de comércio eletrônico do país, como Submarino e Americanas.com, além de uma relevante operação digital de pagamentos, a Ame.
Ambas as companhias já vinham há meses anunciando parcerias entre si para a criação do chamado omnichannel, em que clientes podem fazer compras pela internet e optarem pela retirada de produtos em lojas físicas ou usarem infraestrutura de lojas como pequenos centros de armazenagem de produtos.
Segundo comunicados ao mercado, todos os ativos operacionais e passivos de Lojas Americanas alvo do acordo, que incluem terrenos e benfeitorias, serão vertidos para a B2W, que terá o nome trocado para Americanas SA.
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As companhias informaram que a proposta prevê que a Lojas Americanas permanecerá existindo por meio do controle da B2W. As ações de ambas as empresas seguirão listadas em seus respectivos segmentos na B3.
“Uma vez aprovada a cisão parcial, 100% das atividades operacionais das companhias passarão a ser desenvolvidas diretamente pela B2W”, afirmaram as empresas.
Entre os objetivos da operação, as empresas destacam que a companhia combinada criará “um motor de fusões e aquisições ainda mais poderoso para avaliar, negociar e integrar novas aquisições“.
Juntas, as empresas possuem uma rede de cerca de 1.700 lojas físicas em 750 cidades do país e um marketplace online com mais de 87 mil vendedores. (Com Reuters)
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