O IGP-DI (Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna) registrou alta de 2,17% em março após subir 2,71% no mês anterior, com a descompressão dos preços no atacado compensando o peso dos combustíveis no varejo. Com esse resultado, o índice passa a acumular alta de 30,63% em 12 meses.
O dado divulgado hoje (7) pela FGV (Fundação Getulio Vargas) ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 2,63%.
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Em março, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador, desacelerou a alta para 2,59%, de 3,40% em fevereiro.
Os custos dos bens intermediários passaram a subir 4,04% em março, depois de dispararem 6,60% no mês anterior, com desaceleração da alta do subgrupo materiais e componentes para a manufatura de 5,51% para 2,44%.
Por outro lado, para o consumidor a pressão da alta dos preços ficou mais intensa, uma vez que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) – que responde por 30% do IGP-DI – teve alta de 1%, ante alta de 0,54% em fevereiro.
“Os energéticos foram os responsáveis pela avanço da taxa do IPC de fevereiro para março. As principais contribuições para a aceleração da inflação ao consumidor partiram dos seguintes itens: gasolina (11,05%), etanol (17,33%), tarifa de energia(1,02%) e gás de bujão (4,04%), que juntos responderam por 77% do resultado final do IPC”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, desacelerou a alta no período a 1,30%, de 1,89% antes. O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do PIB (Produto Interno Bruto) e das contas nacionais em geral. (com Reuters)
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