Um estudo da KPMG apontou que as indústrias de private equity e venture capital começaram 2021 com recorde nos investimentos, fechando o primeiro trimestre em R$ 10,7 bilhões captados, apesar da continuidade da pandemia e das incertezas econômicas.
O setor de venture capital registrou R$ R$ 8,8 bilhões em transações, quatro vezes acima do valor captado em private equity, de R$ 1,9 bilhão no mesmo período. “Apesar desse movimento ser semelhante ao que foi registrado em 2020, quando os investimentos anuais em venture capital ultrapassaram o volume aportado em private equity pela primeira vez na história, os recursos foram 87% maiores do que o capital investido em 2020”, apontou a análise.
Entre janeiro e março, 70 empresas receberam investimentos (63 em venture e sete em equity), uma alta de 19% na comparação ano a ano. A KPMG não contabilizou as companhias que não divulgaram os valores transacionados, “se consideramos, os números absolutos serão bem maiores que 70.”
O investimento médio por empresa foi de R$ 140 milhões em venture capital e R$ 277 milhões em private equity. Os setores que receberam mais aporte foram de serviços financeiros (24%) e tecnologia da informação (13%).
“Apesar do momento difícil da economia, a indústria de private equity continua desempenhando papel notável na construção do mercado de capitais brasileiro e tem capital disponível para acelerar nossa retomada econômica”, diz Piero Minardi, presidente da ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), grupo que colaborou com a pesquisa da KPMG.
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