O bitcoin ensaiava recuperação hoje (13), um dia após cair 17% na esteira de declarações do CEO da Tesla, Elon Musk, de que a empresa deixará de aceitar a moeda digital como pagamento por seus carros.
O preço da mais importante criptomoeda do mundo subia cerca de 1,3%, a US$ 50.036,35, por volta de 9:40, horário de Brasília. Ontem (12), caiu de cerca de US$ 54.819 para US$ 45.700, seu valor mais baixo desde 1 de março, em pouco menos de duas horas após o tuíte de Musk.
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O anúncio da Tesla, em fevereiro, de que tinha comprado US$ 1,5 bilhão em bitcoin e que iria aceitá-la como pagamento por seus veículos elétricos, está por trás de um dos principais suportes da moeda nesta ano.
Mas o CEO da montadora tem enfrentado pressão sobre o impacto ambiental do bitcoin desde o anúncio. A criptomoeda depende de computadores que competem para resolver problemas matemáticos complexos. A atividade precisa de grandes quantidades de eletricidade.
“Estamos preocupados com o rápido aumento do uso de combustíveis fósseis para mineração e transações de bitcoin, especialmente carvão, que tem as piores emissões de qualquer combustível”, escreveu Musk no Twitter.
Os comentários de Musk agitaram os mercados, embora ele tenha dito que a Tesla não venderia nenhum bitcoin e voltaria a aceitá-lo assim que a mineração fizer a transição para uma energia mais sustentável.
Em um segundo tuíte nesta quinta-feira, Musk condenou a quantidade “insana” de energia usada para produzir a criptomoeda, o que pressionou momentaneamente a queda do ativo. A moeda digital ainda está sendo negociada cerca de 30% mais alta do que antes do anúncio da Tesla em fevereiro.
Jeffrey Wang, chefe das Américas do Amber Group, um provedor de serviços de criptomoeda baseado em Vancouver, disse que a venda mais ampla de ativos de risco nos mercados tradicionais foi outro fator por trás da queda do bitcoin na quarta-feira.
O bitcoin atingiu o recorde de US$ 64.895,22 em meados de abril, caindo para US$ 47.000 apenas 11 dias depois, antes de pairar em torno de US$ 58.000 desde o início de maio. (com Reuters)
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