Em dia de indicadores domésticos importantes, o Ibovespa abriu em alta de 0,40%, a 123.480 pontos. O mercado se prepara para a divulgação dos dados de emprego medidos pelo Caged de abril, que sai às 12h00. Pela tarde, o Tesouro Nacional divulga o Relatório Mensal da Dívida, também de abril, e a revisão do PAF (Plano Anual de Financiamento).
Os investidores ainda monitoram os debates em torno das reformas. Ontem (25), a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou a admissibilidade da Reforma Administrativa, que segue agora para uma Comissão Especial. Também na véspera, o ministro Paulo Guedes citou a possibilidade de um imposto sobre transações, que pode estar na Reforma Tributária, ainda em fase de formulações.
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O dólar opera em queda na primeira hora desta sessão, revertendo a alta da véspera, em linha com os mercados de câmbio internacionais. Perto das 9h30, o dólar caía 0,26%, a R$ 5,3233, em meio à redução dos temores globais sobre a inflação nos Estados Unidos e um possível aperto monetário precoce por parte do Fed (Federal Reserve).
O mercado acionário nos Estados Unidos ensaia mais um movimento de alta na sessão de hoje, ainda na esteira da menor preocupação dos investidores com a inflação. Segundo Pablo Spyer, diretor da EQI Investimentos, esse medo se dissipou “depois que novos membros do Fed se juntaram ao quórum dos economistas que acreditam que a inflação que estamos vendo é temporária, e isso permite que as bolsas atinjam novas máximas”, se referindo às declarações de integrantes do banco central norte-americano nos últimos dias.
Na Europa, as ações operam mistas, descoladas dos futuros norte-americanos. O Stoxx 600 cai 0,07%; na Alemanha, o DAX diminui 0,19%; o CAC 40 desvaloriza 0,06% na França; na Itália, o FTSE MIB é negociado em baixa de 0,35%; enquanto no Reino Unido, o FTSE 100 opera a 0,24% negativos.
As Bolsas asiáticas, por sua vez, fecharam o dia em alta. O Hang Seng, de Hong Kong, cresceu a 0,88%; o BSE Sensex, de Mumbai, fechou em alta de 0,75%; enquanto no Japão, o índice Nikkei subiu 0,31%. Na China, o índice Shanghai, subiu 0,34%, após recuo de 6% do aço e minério de ferro nas Bolsas do país.
Os futuros do aço e do minério de ferro na China caíram nesta quarta-feira após a bolsa de futuros de Xangai ter alertado que avaliará “transações anormais” no mercado, que somou-se a tentativas anteriores do governo de controlar a alta das commodities por meio de avisos. Filipe Villegas, estrategista de ações da Genial Investimentos, chama atenção para este cenário de commodities, que “devem passar por um momento mais conturbado” após o anúncio chinês. Para a XP Investimentos, não deve haver impactos sobre o balanço de oferta e demanda do minério de ferro.
O minério de ferro na bolsa de Dalian recuou 6,1%, para 994,50 iuanes por tonelada, pouco acima da mínima do dia de 992 iuanes, menor nível desde 12 de abril. (Com Reuters)
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