Analistas do JPMorgan elevaram a recomendação dos papéis da Petrobras para ‘overweight’, estabelecendo preço-alvo das ações a R$ 35,5 para o final de 2021, de acordo com relatório a clientes.
“Eu tenho que admitir que está ficando melhor”, afirma o banco no relatório, assinado por Rodolfo Angele, Ricardo Rezende e Lucas F. Yang. Os analistas ressaltam uma menor percepção de risco com a nova administração não apenas mantendo a direção estratégica, mas agindo no sentido dessa continuação. “O progresso na venda de refinarias e a promoção de executivos-chave de suas posições apoiam a ideia de continuidade e assim de menor risco.”
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Os analistas também destacaram a performance operacional robusta e seus efeitos nos yields de fluxo de caixa, além do valution barato, com os ADRs da petrolífera negociando com múltiplo o EV (valor da firma) sobre Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 3,2 vezes.
“Mesmo com nenhum ‘re-rating’, nós enxergamos uma expansão potencial do valor da ação de 19% por ano até 2023.” A equipe ainda cita potenciais catalisadores à frente como o pagamento de dividendos se tornando uma realidade conforme a dívida bruta da companhia converge para o limite de US$ 60 bilhões.
Por volta das 10:20, as ações preferenciais da Petrobras subiam 2% e as ações ordinárias avançavam 2,5%, ambas liderando os ganhos do Ibovespa, que tinha acréscimo de 0,1%. (com Reuters)
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