A Eneva registrou um lucro líquido de R$ 203 milhões no primeiro trimestre, alta de 13% ante o mesmo período de 2020, com impulso da grande geração térmica da companhia em meio aos baixos níveis históricos dos reservatórios de hidrelétricas no início do ano, disse ontem (12) o diretor de Finanças, Marcelo Habibe.
A companhia iniciou o ano com 100% de suas térmicas ligadas e apenas começou a desligá-las na terceira semana de fevereiro, segundo o executivo. Com isso, o despacho médio ponderado entre janeiro e março foi de 58%, ante 50% no mesmo período do ano passado.
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“Foi um trimestre muito bom… Vale destacar a importância das térmicas no abastecimento do país”, disse Habibe, em uma conversa por telefone.
Como resultado, o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização) ajustado foi recorde para um primeiro trimestre, de R$ 446 milhões, alta de 2,8%, com melhora das margens fixas das usinas a gás, aumento da margem variável em Pecém II e menores gastos com sísmica em relação a um ano antes.
A posição de caixa e equivalentes ficou em R$ 2,1 bilhões no final do trimestre e a alavancagem (dívida líquida/Ebitda últimos 12 meses) em 3,3 vezes.
Habibe pontuou ainda boas perspectivas para o ano, diante do cenário hidrológico.
“Vamos ter um ano com mais térmicas ligadas. Para a gente vai ser ano com muito despacho”, afirmou. (Com Reuters)
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