A provedora de soluções antifraude digital Clear Sale pediu hoje (8) registro para realizar um IPO (oferta inicial de ações, na sigla em português), em busca de recursos para financiar crescimento orgânico e via aquisições.
Criada em 2001 e com 2,5 mil funcionários, a Clear Sale tem operação maior na autenticação de pagamentos de compras online feitas com cartão de crédito e na autenticação de identidade online.
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No prospecto preliminar da operação, a Clear Sale diz que no fim de março tinha mais de 4.800 clientes ativos em mais de 160 países, a partir de unidades de Brasil, México e Estados Unidos.
O documento também revela que a companhia teve receita líquida de R$ 345,6 milhões em 2020, alta de 66% sobre o ano anterior, com a margem Ebitda subindo de 22,2% para 28,4%.
A oferta a ser coordenada por Itaú BBA, Bank of America, BTG Pactual e Santander, também servirá para que atuais acionistas da companhia, incluindo seu fundador e presidente, o ex-atleta olímpico Pedro Paulo Chiamulera, vendam uma fatia no negócio.
Chiamulera, que tem quase metade do capital da companhia, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de 1992 e 1996, nos 110 e 400 metros com barreiras.
Além do comércio eletrônico, a Clear Sale também se beneficiou da entrada em vigor do PIX, sistema instantâneo de pagamentos no Brasil, para o qual criou uma plataforma antifraude. (Com Reuters)
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