As ações da Virgin Galactic, empreendimento de turismo espacial do bilionário Richard Branson, subiram quase 40% na última sexta-feira (25), após a companhia anunciar que recebeu a licença necessária para levar passageiros ao espaço, aumentando a pressão sobre seus rivais no setor, que tem ainda como players os bilionários Jeff Bezos e Elon Musk.
Com o anúncio, Branson, que lançou a Galactic em 2004, pode finalmente cumprir sua promessa de que os voos espaciais comerciais estão chegando, assunto que ele vem insistindo há quase duas décadas.
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A Galactic está planejando seu primeiro voo com tripulação completa nos próximos meses, o que poderá levar Branson ao espaço em um voo comercial civil antes de Jeff Bezos, da Amazon.
Bezos, por meio de sua própria empresa aeroespacial, a Blue Origin, tem um voo tripulado agendado para o espaço em 20 de julho.
Os esforços de Branson para inaugurar as viagens espaciais comerciais têm sido turbulentos. Ele enfrentou diversos contratempos, embora tenha realizado um teste bem-sucedido em maio. Uma fração considerável de sua fortuna agora é derivada da sua participação na Galactic. A tão esperada permissão chega em um momento crucial na corrida para abrir o espaço aos civis, já que a Galactic compete com empreendimentos de Musk e Bezos, ambos também em estágios avançados.
A Galactic ainda não anunciou a data de seu próximo voo, embora a expectativa é de que seja antes de Bezos, em julho. O fundador da Amazon, por sua vez, já ultrapassou a SpaceX, de Musk, que planeja uma missão totalmente civil no final de 2021 (a SpaceX já lançou várias tripulações treinadas pela NASA para a Estação Espacial Internacional). Todos deixarão marcos na corrida para abrir o espaço.
Cerca de 600 pessoas já têm reservas com a Virgin Galactic, que decolará de um local no Novo México. Os ingressos custam US$ 250 mil cada.
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