O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), sinalizador do PIB (Produto Interno Bruto), teve alta de 0,44% em abril na comparação com o mês anterior, de acordo com dado dessazonalizado divulgado pelo BC hoje (14).
O índice voltou a mostrar crescimento depois de cair 1,6% em março, quando interrompeu 10 meses de avanços no momento em que o país se tornou o epicentro da pandemia do coronavírus.
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Contudo, diante das fortes restrições ainda em vigor em muitos lugares devido ao aumento de casos de coronavírus, o resultado de abril ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de expansão de 0,55%.
A alta no mês vem depois de o PIB do Brasil ter registrado crescimento de 1,2% no primeiro trimestre, acima do esperado, com a economia retornando ao patamar pré-panemia.
Na comparação com abril de 2020, ápice das perdas devido à Covid-19, o IBC-Br teve salto de 15,92%, devido à base baixa de comparação. No acumulado em 12 meses o IBC-Br caiu 1,20%. Ambos os dados são em números observados.
Em um ambiente ainda de preocupações e restrições com a pandemia de Covid-19 no país, a produção da indústria brasileira contraiu 1,3% em abril, ficando 1% abaixo do nível pré-pandemia.
Por outro lado, as vendas no comércio varejista e o volume de serviços cresceram mais do que o esperado em abril. O varejo registrou a maior alta em 21 anos para o mês, de 1,8%, enquanto serviços creceram 0,7%, embora o setor esteja abaixo do nível pré-pandemia.
As estimativas para o crescimento econômico brasileiro no Focus vêm aumentando, e os especialistas consultados veem agora alta de 4,85% do PIB neste ano, crescendo 2,20% em 2022.
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