O Ibovespa opera em queda na tarde desta quarta-feira (30) de 0,54%, a 126.634 pontos, um reflexo dos dados de desemprego divulgados hoje pelo IBGE, que puxaram as ações das empresas de consumo para baixo. As denúncias de pedidos de propina na compra de vacinas contra a Covid-19 também afetam o desempenho do mercado, que ainda avalia os riscos políticos do caso.
O índice de desemprego e o número de desempregados no país nos três primeiros meses do ano seguem em patamares recordes. Apesar de esperado, tal cenário é desfavorável para uma aceleração no consumo no país, que sofre com os efeitos das medidas de combate à pandemia do novo coronavírus.
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Para o estrategista-chefe do banco digital modalmais, Felipe Sichel, a aceleração da vacinação nos próximos meses deve ajudar no controle da pandemia e na melhora dos indicadores do mercado de trabalho.
As sucessivas quedas da Bolsa nos últimos dias comprometeram as altas registradas neste mês, levando a projeção do acumulado de junho para 0,27%. O Ibovespa chegou a atingir recordes 130.776 pontos no fechamento e 131.190 pontos no intradia ao longo do mês.
No acumulado do ano, o Ibovespa ainda mostra elevação de 6,33%.
Nos Estados Unidos, novos dados de emprego do setor privado levaram o índice S&P 500 próximo a máximas históricas. A criação de vagas para junho ficou acima do esperado, embora menor que maio. Por volta das 14:50h de Brasília, o Nasdaq registrava leve baixa de 0,14%, a 14.507 pontos; Dow Jones, alta de 0,49%, a 34.460 pontos, e o S&P crescia 0,05%, a 4.293 pontos.
O aumento do preço do petróleo faz as ações da PetroRio (PRIO3) e da Petrobras (PETR4) avançarem 3,42% e 1,58%, respectivamente, liderando as altas do pregão de hoje, atrás apenas do Banco Inter (BIDI11), que registra crescimento de 4,01%. A atenção do setor de óleo e gás está voltada para a reunião da Opep de amanhã. “Será decidido novamente como será a oferta do petróleo, se haverá aumento da produção ou não, o que tende a jogar o preço para baixo”, diz Pietra Guerra, analista da Clear Corretora.
Na tarde desta quarta, o dólar seguiu em alta e voltou a ultrapassar a barreira psicológica dos R$ 5. A moeda norte-americana era vendida a R$ 5,0025, às 14:40h de Brasília, aumento de 1,23%. (Com Reuters)
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