O CEO e cofundador do Facebook, Mark Zuckerberg, acordou US$ 5,1 bilhões mais rico na manhã de hoje (29), ultrapassando Bill Gates, cofundador da Microsoft, no ranking de bilionários da Forbes.
Com fortuna de US$ 128 bilhões, o empresário de 37 anos é agora a quarta pessoa mais rica do mundo. Atrás de Elon Musk (US$ 169,3), Bernard Arnault (US$ 194,8) e Jeff Bezos (US$ 198,3).
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O incremento no patrimônio é resultado da decisão do juiz James E. Boasberg, que rejeitou ontem (28), nos Estados Unidos, alegações de monopólio movidas em um processo contra o Facebook pela FTC (Federal Trade Commission, em inglês) e outras autoridades estaduais.
As acusações de monopólio giravam em torno da aquisição do Instagram e do WhatsApp, em 2012 e 2014 respectivamente. O FTC pode reestruturar seus argumentos e recorrer da medida em até 30 dias.
Após a decisão, as ações da rede social subiram mais de 6% no exterior, elevando a capitalização de mercado da empresa para mais de US$ 1 trilhão pela primeira vez. Por consequência, a fortuna de Zuckerberg cresceu 4,12%. Nesta manhã, os papéis do Facebook negociados na Nasdaq operam em leve correção, perdendo 1,34% às 11:13, horário de Brasília, a US$ 350,62.
A riqueza do criador do Facebook vinha em rota ascendente nos últimos doze meses conforme sua rede social se tornava uma ferramenta de comunicação cada vez mais importante durante a pandemia da Covid-19. O Facebook abriu capital nos Estados Unidos em 2012, e Zuckerberg ainda possui cerca de 15% das ações da empresa.
Em dezembro de 2015, Zuckerberg e a esposa, Priscilla Chan, prometeram doar 99% de sua participação no Facebook ao longo de suas vidas.
Já Bill Gates, aos 65 anos, segue entre as cinco pessoas mais ricas do mundo, com fortuna de US$ 127,2 bilhões. A Fundação Bill & Melinda Gates, criada por ele e sua ex-esposa, é a maior fundação de caridade privada do mundo. Até o momento, o empresário doou US$ 35,8 bilhões em ações da Microsoft para a filantropia. Em 2020, quando deixou o conselho da Microsoft, ele possuía cerca de 1% das ações.
Outro ponto comum entre os bilionários é que os dois abandonaram a Universidade de Harvard para se dedicar aos seus próprios negócios de tecnologia. Ambos também possuem a mesma nota no Self-Made Score (índice que mede a fortuna feita pelo próprio empreendedor) da Forbes: 8 pontos.
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