Medidas preventivas adotadas pelo ONS (Organizador Nacional do Sistema Elétrico), diante da pior crise hidrológica desde 1930, vão garantir o abastecimento de energia no Brasil neste ano, defendeu o órgão em comunicado neste sábado, após ser consultado sobre eventuais riscos de déficit de oferta de geração.
O órgão informou que realiza estudos, análises e avaliações de cenários para um horizonte de até cinco anos, e admitiu que uma nota técnica com projeções para o período de junho a novembro de 2021 chegou a apontar riscos, mas esse cenário deverá ser descartado com medidas que têm sido encaminhadas pelo governo.
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“O único cenário em que há risco de déficit é o cenário de referência, utilizado para demonstrar que ações precisavam ser tomadas com o intuito de evitar essa ocorrência”, afirmou o ONS. “Sendo assim, diversas medidas foram aprovadas pelo CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) e já estão em curso, o que faz com que esse cenário não se concretize e se garanta o fornecimento de energia e potência em 2021.”
Dentre as ações em curso, o ONS destacou a flexibilização das restrições hidráulicas dos aproveitamentos localizados nas bacias dos rios São Francisco e Paraná; aumento da geração térmica e da garantia do suprimento de combustível para essas usinas; importação de energia da Argentina e do Uruguai, além de campanha de uso consciente da água e da energia.
No comunicado, o ONS ressaltou ainda que o país passa por uma crise hídrica e que nos últimos sete anos os reservatórios das hidrelétricas receberam um volume de água inferior à média histórica. A crise pressiona sistema de geração do Brasil, fortemente dependente de hidrelétricas. (com Reuters)
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