O crescimento da produção industrial da China desacelerou em maio pelo terceiro mês, provavelmente pressionado pelos transtornos provocados pelos surtos de Covid-19 na potência exportadora de Guangdong.
A expansão das vendas no varejo e do investimento também ficou abaixo das expectativas do mercado, mas analistas dizem que a atividade ainda parece bastante sólida, destacando que as leituras ainda são distorcidas pelas comparações com as quedas do ano passado.
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A produção industrial chinesa aumentou 8,8% em maio sobre o ano anterior, contra alta de 9,8% em abril, informou a Agência Nacional de Estatísticas hoje (16). A expectativa de analistas em pesquisa da “Reuters” era de avanço anual de 9,0%.
Em particular, a produção de veículos caiu 4% em comparação com ao ano anterior, comparado com aumento de 6,8% em abril, afetada pela escassez global de chips.
“Essa é uma desaceleração cíclica normal depois de uma recuperação econômica. Em resumo, podemos ver que a recuperação econômica está no auge”, disse Hao Zhou, economista do Commerzbank.
A maioria dos analistas esperava alguma moderação na produção em maio devido a encomendas de exportação mais fracas, custos mais altos de insumos para fábricas e restrições ambientais mais duras para a indústria pesada.
Surtos de Covid-19 no Delta do Rio das Pérolas desde o final de maio também paralisaram alguns portos importadores, disseram economistas do Nomura em nota a clientes, embora acreditam que o atual aumento de infecções possa ser contido relativamente rápido.
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As vendas no varejo aumentaram 12,4% em maio sobre o ano anterior, abaixo da expectativa de 13,6% e mais fraco que o salto de 17,7% visto em abril.
O investimento em ativos fixos cresceu 15,4% nos primeiros cinco meses ante o mesmo período do ano anterior, contra expectativa de alta de 16,9% e desacelerando ante a taxa de 19,9% entre janeiro e abril. (Com Reuters)
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