O Banco Safra acaba de anunciar dois novos fundos para investimentos sustentáveis: o Safra Direct Carbono e o Safra ASG Global. Enquanto o primeiro aloca seus recursos diretamente no mercado futuro de créditos de carbono, o segundo investe em outros fundos de ações, que investem em companhias ao redor do mundo e atendem a critérios ESG (Social, Ambiental e Governança, em português). Ambos com aplicação mínima de R$ 1 mil.
Anualmente, algumas empresas participam de acordos de redução de emissões de carbono, como o Sistema de Negociações da Europa, e recebem licenças de emissão de acordo com o tamanho de sua produção. Ao longo do ano essas empresas negociam entre si essas permissões e o fundo Direct Carbono tem o objetivo de atuar neste mercado.
Nesta primeira fase, o fundo investirá apenas no mercado europeu, mas o Safra já afirmou que “poderá investir em outros mercados dependendo de como eles evoluírem, inclusive o mercado voluntário de carbono norte-americano.” A Europa é um dos continentes mais avançados nos aspectos de sustentabilidade empresarial.
A instituição financeira também afirmou que o Direct Carbono investe no mercado futuro dos créditos de carbono, que registra valorização superior a 700% nos últimos seis anos. “À medida que a oferta desses créditos vai diminuindo nos próximos anos, a tendência de alta nos seus preços deve persistir”, avalia o Safra em comunicado à imprensa.
Estão sendo ofertadas duas versões do Fundo Direct Carbon, com ou sem variação cambial. No caso do fundo com variação cambial, o risco será apenas do dólar americano, estando protegido contra variações do euro em relação ao dólar, “facilitando o entendimento da estratégia pelo investidor brasileiro”, declarou a instituição. “Em ambos os casos, os fundos permitem ao investidor brasileiro ter exposição a um mercado que se tornará cada vez mais importante, especialmente com o foco dos governos nas questões climáticas no caminho para a Conferência do Clima em Glasgow no final de 2021.”
Já o Safra ASG Global é um fundo multimercado que aplica 60% do seu portfólio em ações de empresas brasileiras que se destacam com boas práticas de sustentabilidade, como a Suzano e a Natura, e os outros 40% são focados no JSS Sustainable Equity Global, fundo offshore gerido pelo Safra Sarasin Asset Management, gestora com sede na Suíça e que pertence ao Grupo J.Safra. Atualmente, o JSS gere aproximadamente US$ 43 bilhões. “O objetivo é buscar sempre retornos superiores ao Ibovespa”, declarou a instituição.
O Banco já possui o fundo Safra Impacto ASG, que foi lançado no início deste ano e também busca superar os retornos do Ibovespa, a partir da formação de uma carteira composta apenas por empresas que atendam aos requisitos ESG.
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