As companhias aéreas American Airlines e Southwest Airlines divulgaram hoje (22) que um nível de reservas elevado as ajudou a serem lucrativas em junho, mesmo sem apoio do governo dos Estados Unidos para pagamento dos salários dos funcionários, na primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia.
As empresas aéreas norte-americanas, que receberam US$ 54 bilhões em ajuda governamental até 30 de setembro, estão virando a página sobre o que consideram como a pior crise vivida pela indústria em meio à retomada das viagens.
“Estamos bem a caminho da recuperação”, afirmou o presidente-executivo da American Airlines, Doug Parker, em comunicado aos funcionários.
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A American, maior companhia aérea do mundo, teve lucro de US$ 19 milhões no segundo trimestre até junho ante prejuízo de US$ 2,07 bilhões um ano antes. Excluindo eventos não recorrentes, a empresa teve prejuízo líquido de US$ 1,1 bilhão no período, ou US$ 1,69 por ação.
A receita total da American saltou 361%, para US$ 7,48 bilhões, acima da expectativa média de analistas, de US$ 7,34 bilhões, segundo dados da Refinitiv. Apesar disso, o faturamento ainda ficou abaixo do alcançado em 2019.
A receita operacional da Southwest, que é mais focada em viagens dentro dos EUA, disparou quase 300%, para US$ 4 bilhões em relação ao ano passado e ficou também acima do esperado, embora ainda represente uma queda de 32% ante o nível de 2019.
A companhia reportou lucro líquido de US$ 348 milhões, ou US$ 0,57 por ação. Excluindo itens, teve prejuízo líquido de US$ 206 milhões no segundo trimestre ante US$ 1,5 bilhão um ano antes.
Tanto American quanto Southwest chamaram pilotos e atendentes de bordo de volta e planejam elevar contratações para atenderem à rápida volta da demanda, o que tem ajudado a posição de caixa das empresas. (com Reuters)
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