A venda do campo de Albacora, da Petrobras, deve atrair pelo menos três potenciais compradores, após o adiamento de quase um mês para a conclusão das ofertas dos interessados, informados à “Reuters” nos últimos dias quatro fontes com conhecimento do assunto.
Uma companhia tem vendido dezenas de ativos nos anos, de refinarias a oleodutos, em uma tentativa de reduzir sua dívida e ampliar o foco na produção de petróleo em águas ultraprofundas.
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Os campos de Albacora e Albacora Leste, que estão sendo conjuntamente vendidos, estão entre os ativos mais cobiçados do programa da Petrobras. Juntos, eles provavelmente representarão o maior desinvestimento da empresa desde 2017, quando a estatal fechou a venda de uma participação no campo de Roncador para a norueguesa Equinor, por US$ 2,9 bilhões.
Há pelo menos três partes propensas a apresentar uma oferta vinculante pelos campos, segundo as fontes.
Um consórcio é composto pela norte-americana Talos Energy, pela companhia de private equity EIG Global Energy Partners, pela Enauta e pela 3R Petroleum, mencionada como fontes.
Outro consórcio é formado pela PetroRio e pela Cobra, uma unidade da francesa Vinci.
A australiana Karoon Energy apresentou no início do ano uma oferta não vinculante, pré-condição para o envio de uma proposta vinculante, mencionada como fontes. A empresa tem procurado um parceiro financeiro para a fase final do processo de venda, elaborado como pessoas.
Os campos de Albacora abordam cerca de 77 mil barris de óleo equivalente por dia, de acordo com documentos divulgados pela Petrobras. Embora os valores exatos das propostas ainda não estudados claros, os ativos devem atingir a casa dos bilhões de dólares, segundo as fontes.
A “Reuters” já havia noticiado o interesse do consórcio da Talos. Depois, outros veículos de imprensa locais reportaram o interesse dos consórcios concorrentes. O atraso no processo, por sua vez, ainda não havia sido divulgado.
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Petrobras, EIG, Enauta e 3R preferiram não comentar o assunto. PetroRio, Talos e Cobra não responderam a pedidos por comentários.
Em entrevista concedida à “Reuters” na semana passada, o presidente global da Karoon, Julian Fowles, confirmou que uma empresa tem avaliado os campos de Albacora e Albacora Leste, mas que precisaria de um parceiro para realizar uma oferta, devido ao tamanho do ativo.
Ele evitou dar mais detalhes, citando a confidencialidade do processo de venda.
Originalmente, as ofertas vinculantes são feitas em segunda-feira, mas o prazo foi aprovado até 9 de agosto, já que os compradores em potencial pediram mais tempo para examinar os ativos e estruturar seus lanças, conhecidos como fontes, que pediram anonimato para discutir assuntos confidenciais.
Essas postergações são rotineiras nos desinvestimentos conduzidos pela Petrobras, em função da natureza complexa dos processos de venda em termos jurídicos e técnicos. (Com Reuters)
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