O FMI (Fundo Monetário Internacional) informou hoje (7) que mais apoio fiscal nos Estados Unidos poderá alimentar pressões inflacionárias e alertou que o risco de um aumento sustentado nos preços poderá exigir um aumento dos juros mais cedo do que o esperado.
As taxas de juros mais altas nos EUA, por sua vez, podem levar a um forte aperto das condições financeiras mundiais e saídas significativas de capital de economias emergentes e em desenvolvimento, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, em um blog publicado nesta quarta-feira com a nota de supervisão do FMI para os países do G20.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
A avaliação do FMI sobre os riscos de inflação nos EUA vem em meio a fortes críticas dos parlamentares republicanos aos planos de trilhões de dólares do presidente Joe Biden para aumentar os investimentos em infraestrutura, creches, mensalidades em faculdades comunitárias e cobertura ampliada de assistência domiciliar para idosos e deficientes.
Georgieva disse que uma recuperação acelerada da pandemia de Covid-19 nos Estados Unidos, onde o crescimento deve chegar a 7% em 2021, beneficiará muitos países por meio do aumento do comércio, mas o aumento da inflação poderá ser mais sustentado do que o esperado. O FMI prevê um crescimento global de 6%.
Outros países enfrentam o aumento dos preços das commodities e dos alimentos, que agora estão em seu patamar mais alto desde 2014, colocando milhões de pessoas em risco de insegurança alimentar, acrescentou o FMI em relatório. (com Reuters)
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.