No Forbes Radar de hoje (5), a Ser Educacional comunicou que sua subsidiária Clínica Escola de Saúde Uninassau fechou acordo para comprar o CDMV (Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária, Cursos e Treinamento) e o Hospital Veterinário DOK por R$ 12 milhões. Já o Banco BMG informou a aquisição de 50% da Araújo Fontes por R$ 150 milhões.
Ao mesmo tempo, a Tegma anunciou que um contratou um assessor jurídico e vai escolher um banco para avaliar a proposta da JSL.
Vale destacar também que as bolsas norte-americanas não estão abertas nesta segunda-feira devido ao feriado do dia da independência, ou seja, a liquidez está em baixa.
Veja estes e outros destaques corporativos do dia:
Ser Educacional (SEER3)
A Ser Educacional comunicou na última sexta-feira (2) que sua subsidiária Clínica Escola de Saúde Uninassau fechou acordo para comprar o CDMV (Centro de Desenvolvimento da Medicina Veterinária, Cursos e Treinamento) e o Hospital Veterinário DOK por R$ 12 milhões.
Com base no Rio de Janeiro, o CDMV é uma instituição de ensino especializada na oferta de cursos de pós-graduação e de extensão prática na área de medicina veterinária, que opera nas cidades do Rio de Janeiro, Belém, Fortaleza, Ilhéus, São Paulo, Manaus, Recife e Salvador.
A subsidiária da Ser pagará R$ 8,4 milhões à vista, na data de fechamento da transação, e R$ 3,6 milhões em 5 parcelas, sendo a primeira no aniversário de um ano do fechamento da operação e as demais, na mesma data dos quatro anos seguintes.
BRF (BRFS3)
A companhia de alimentos BRF anunciou na última sexta-feira (2) investimentos de R$ 670 milhões em sua operação no Mato Grosso.
O montante será direcionado para a modernização e ampliação das unidades produtivas de avicultura da BRF em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.
A BRF acrescentou que os produtores integrados da empresa também devem aportar R$ 1,3 bilhão em suas estruturas para aumentar a capacidade de alojamento.
Visa (VISA34)
O aplicativo de entrega Rappi está lançando cartões de crédito para seus usuários no Brasil, expandindo portfólio de produtos financeiros.
A Rappi fez parceria com a Visa para oferecer os cartões de crédito, marcando a quarta colaboração das duas empresas na América Latina, após lançamentos semelhantes no México, Colômbia e Peru. Rappi também planeja expandir os serviços financeiros em seus cinco mercados restantes.
BR Distribuidora (BRDT3)
Os países que optaram por privatizações via mercados de capitais são os que mais se desenvolvem, assim como as empresas envolvidas nos processos, avaliou na última sexta-feira (2) o presidente-executivo da BR Distribuidora, Wilson Ferreira Jr.
O executivo é ex-presidente da Eletrobras, que também está no caminho de uma desestatização prevista para ocorrer até o início do ano que vem.
A afirmação de Ferreira foi feita em discurso pouco antes de cerimônia na B3 que marcou simbolicamente as negociações das ações da BR, agora privatizada após a venda da fatia remanescente pela Petrobras nesta semana, arrecadando mais de R$ 11 bilhões.
Segundo Ferreira, a BR vive “dia histórico” no ano em que completa 50 anos, com a finalização da privatização da empresa, antes controlada totalmente pela Petrobras.
A desestatização da BR foi realizada em menos de quatro anos, destacou ele.
Vale (VALE3)
A Vale que está comissionando as atividades no carregador de navios 6, no Terminal Marítimo Ponta da Madeira, em São Luís, após cinco meses de parada para manutenção.
Segundo a mineradora, a manutenção do CN6, que resultou na substituição de mais de 60% de seus componentes, não impactou o cronograma mensal de embarque de minério de ferro do terminal.
GM (GMCO34)
A General Motors está investindo em um projeto de lítio nos EUA que pode se tornar o maior do país até 2024, fazendo com que a fabricante se torne uma das primeiras a desenvolver sua própria fonte de um metal de bateria crucial para a eletrificação de carros e caminhões.
A GM, com sede em Detroit, fará um investimento “multimilionário” para ajudar a desenvolver o projeto geotérmico de água salgada Hell’s Kitchen, da Controlled Thermal Resources (CTR) no Mar de Salton da Califórnia, aproximadamente 258 km ao sudeste de Los Angeles.
O acordo, anunciado nesta sexta-feira, chega no momento em que fabricantes de automóveis ao redor do mundo sofrem para ter acesso a lítio e outros metais para veículos elétricos, à medida em que motores de combustão interna são deixados para trás.
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Google (GOGL34)
Uma juíza federal dos Estados Unidos disse que o Google deve enfrentar grande parte de um processo que acusa a empresa de gravar e disseminar ilegalmente conversas privadas de pessoas que acidentalmente acionaram seu assistente de voz em seus smartphones.
Em uma decisão da última quinta-feira (1º) à noite, a juíza distrital Beth Labson Freeman permitiu que os reclamantes na ação coletiva proposta prosseguissem com as alegações de que o Google e sua controladora Alphabet violaram as leis de privacidade da Califórnia, algumas alegações de que violaram as leis federais de privacidade e violações de quebra de contrato.
A juíza rejeitou as reivindicações de proteção ao consumidor da Califórnia dos reclamantes, mas disse que elas poderiam ser reapresentadas.
O Google Assistant foi projetado para reagir quando os donos de dispositivos móveis usam palavras chave, como “Hey Google” ou “Ok Google”, semelhante ao Siri, da Apple.
“Isso suprirá uma quantidade considerável da nossa necessidade de lítio”, afirmou Tim Grewe, diretor de estratégia de eletrificação da GM.
Tegma (TGMA3) e JSL (JSLG3)
A Tegma informou na última sexta-feira (2) que contratou assessor jurídico e que vai escolher um banco para auxiliar a empresa a avaliar a proposta de aquisição da empresa apresentada pela JSL.
Em fato relevante, a Tegma afirmou que contratou como assessor jurídico o escritório Trindade Sociedade de Advogados e que vai contratar “instituição financeira de primeira linha” posteriormente para avaliar a proposta.
A JSL anunciou a oferta ao mercado no final da quinta-feira. A proposta envolve uma transação em dinheiro e ações que inclui o pagamento de R$ 989 milhões aos acionistas da Tegma, bem como 49,4 milhões de novas ações da JSL. Após a transação, os atuais acionistas da Tegma deterão aproximadamente 15% do capital total da JSL.
Desktop (DESK3)
Começa hoje (5) a reserva de ações da Desktop. O intervalo indicativo de preço por ação entre R$ 23 e R$ 28. Considerando o preço médio e a oferta-base de 30,4 milhões, a companhia pode levantar cerca de R$ 776,1 milhões.
A Desktop ainda pode contar com um lote adicional de 6,1 milhões de papéis e um lote suplementar de 4,6 milhões de ativos. O preço será fixado em 19 de julho.
A estreia está prevista para 21 de julho.
CCR (CCRO3)
A CCR aprovou a oitava emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, com valor nominal unitário de R$ 1 mil, totalizando R$ 450 milhões. As debêntures têm vencimento em 31 de dezembro de 2022.
A oferta será restrita, ou seja, para apenas investidores profissionais.
Banco Inter (BIDI11)
O Banco Inter comunicoiu que o Banco Central do Brasil homologou o aumento do capital social da fintech, de forma que o capital social da companhia passará a ser acrescido para R$ 8,7 bilhões, com o total de 2,5 bilhões de açõs (1,29 bilhão de ações ordinárias e 1,28 bilhão de ações preferenciais).
Copasa (CSMG3)
A Copasa informou que a Agência de Rating Fitch elevou os ratings nacional de longo prazo e das emissões de debêntures da Copasa de AA(bra) para AA+(bra). A Perspectiva do rating corporativo permanece estável.
BMG (BMGB4)
O Banco BMG informou a aquisição de 50% da Araújo Fontes Consultoria por R$ 150 milhões.
Segundo a empresa, “a compra tem como objetivo trazer competência dedicada para o Bmg ampliar a sua oferta de produtos e serviços no segmento de atacado e atuar com gestão de recursos.”
“Essa aquisição é essencial para o crescimento do Bmg em novos nichos de negócios e a Araújo Fontes nos dá a competência necessária para que isso seja realizado de maneira sustentável. Ao mesmo tempo, a operação confere ao banco a oportunidade de manter o foco interno no varejo. A partir de agora, conseguiremos oferecer produtos para um novo perfil de clientes e acelerar o crescimento dos negócios”, afirma Ana Karina Bortoni Dias, CEO do Bmg.
Telefônica Brasil (VIVT3)
A Telefônica Brasil concluiu a aquisição do Cdpq (Caisse de dépôt et placement du Québec), grupo global de investimentos, por meio da Telefónica Infra, S.L.U, 100% controlada pela Telefônica.
A Operação representa um investimento total pela CDPQ de até R$1,8 bilhão em troca de uma participação de 50% na FiBrasil.
Segundo a empresa “A FiBrasil, que nasce como empresa líder no mercado de atacado de fibra no Brasil, começa sua operação com, aproximadamente, 1,6 milhão de casas passadas em FTTH, e seu plano de negócios visa atingir cerca de 5,5 milhões de lares em 4 anos, com foco em cidades médias fora do Estado de São Paulo.”
“A Vivo, como cliente âncora da FiBrasil, acelerará a execução de sua estratégia de crescimento no mercado de fibra, expandindo sua cobertura dos atuais 16,3 milhões de casas com tecnologia FTTH para 24 milhões, ao final de 2024, potencializando o cross selling de serviços a seus clientes, maximizando o retorno sobre o capital investido e consolidando-se como operador líder convergente no país”, informou a companhia via fato relevante.
Isa Cteep (TRPL4)
A Isa Cteep aprovou a proposta de distribuição de dividendos intermediários aos acionistas no valor de R$ 331 milhões, correspondentes a R$ 0,502542 por ação de ambas as espécies (ordinárias e preferenciais). A data de pagamento dos dividendos intermediários será em 15 de julho.
CSN (CSNA3)
Segundo o Valor Econômico, a CSN Cimentos, braço cimenteiro da CSN pode estrear na bolsa em agosto e a operação pode levantar cerca de R$ 3 bilhões.
Linx (LINX3)
A Linx informou a renúncia de Nercio José Monteiro Fernandes, Alberto Menache e Alon Dayan; os três eram membros do conselho de administração da companhia.
“Em virtude das renúncias mencionadas acima foram eleitos para o conselho com mandatode dois anos Lia Machado de Matos, como Presidente do Conselho de Administração; Thiago dos Santos Piau, como vice-presidente do conselho de administração; e Marcelo Bastianello Baldin, como membro do conselho de administração.”, informou a companhia. Também foram reeleitos para o conselho com mandato de mais dois anos: João Adamo Junior, como membro independente do conselho; e Roger de Barbosa Ingold, como membro independente do conselho.
(Com Reuters)
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