A China usará cortes oportunos na taxa de compulsório dos bancos para sustentar a economia real, especialmente pequenas empresas, disse o gabinete hoje (7).
O PBOC (Banco do Povo da China) tem reduzido gradualmente o estímulo da pandemia para conter os riscos de dívida, mantendo baixos os custos dos empréstimos e dizendo aos bancos para manterem o apoio às pequenas empresas.
A China vai “usar ferramentas de política monetária, incluindo cortes de compulsório, em tempo hábil para aumentar ainda mais o apoio financeiro para a economia real, especialmente as pequenas empresas”, disse o gabinete em comunicado após uma reunião regular.
A China vai reduzir os custos de financiamento para pequenas empresas buscando ajudá-las a lidar com a alta dos preços de commodities, disse o gabinete.
O país ainda vai manter sua política monetária estável enquanto aumenta a efetividade dela, mas não recorrerá a estímulos exacerbados, acrescentou.
Wen Bin, economista sênior do Minsheng Bank, disse esperar que o banco central revele cortes de compulsório direcionados para bancos menores, para encorajá-los a emprestar mais dinheiro a pequenas empresas.
“Há espaço para cortar o compulsório, o que ajudará a liberar fundos de longo prazo e estimulará os bancos a reduzir os custos de financiamento”, disse ele.
A última vez que o banco central cortou o compulsório — quantidade de dinheiro que os bancos precisam manter como reserva — foi em abril de 2020, em uma tentativa de sustentar a economia prejudicada pela Covid-19.
LEIA MAIS: China compra menos e exportação brasileira de carne bovina cai no semestre
A economia da China, a segunda maior do mundo, está desacelerando de um crescimento recorde de 18,3% no primeiro trimestre, quando a leitura foi altamente distorcida devido aos efeitos de base de comparação com o início de 2020. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Siga Forbes Money no Telegram e tenha acesso a notícias do mercado financeiro em primeira mão
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.