A economia do Japão deve se recuperar para níveis pré-pandemia até o final deste ano, ajudada por exportações sólidas, enquanto os gastos do consumidor serão apoiados pelo progresso nas vacinações, disse o governo em estimativas revisadas divulgadas hoje (6).
Em sua revisão de meio de ano, o governo agora prevê que, durante o ano fiscal que se encerra em março, a economia crescerá 3,7% e em algum ponto o Produto Interno Bruto (PIB) real excederá os 547 trilhões de ienes (US$ 4,9 trilhões) registrados entre outubro e dezembro de 2019.
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“A recuperação do Japão será moderada na primeira metade deste ano fiscal, mas se acelerará na segunda metade devido a ganhos constantes nas exportações e despesas de capital”, disse o governo, acrescentando que também haverá uma aceleração nos gastos com serviços.
As projeções parecem mostrar uma expansão mais fraca do que a estimativa do governo de janeiro, que apostava num crescimento de 4,0% para este ano fiscal. Mas isso se deve em grande parte a uma contração menor do que a esperada de 4,6% da economia no ano fiscal de 2020.
O crescimento no próximo ano fiscal deve desacelerar para 2,2%, à medida que o ritmo das exportações é moderado. Mas a demanda doméstica robusta elevará o PIB para um recorde de 558 trilhões de ienes, de acordo com as projeções, que servem de base para a formulação de políticas e elaboração do orçamento do Estado.
As previsões vêm na esteira de um relatório do banco central do Japão divulgado ontem (5), que pintou uma visão cautelosamente otimista sobre as economias regionais, em um sinal de que as autoridades não querem intensificar as medidas de estímulo fiscal ou monetário tão cedo.
A terceira maior economia do mundo está atualmente atrás dos Estados Unidos, Reino Unido e muitos países europeus em relação à vacinação. O aumento do número de infecções forçou o Japão a manter restrições de estado de “quase” emergência semanas antes do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 23 de julho. (Com Reuters)
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