Os preços de commodities agrícolas seguiram em desaceleração e o Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) passou a subir 0,18% em julho, depois de avançar 2,32% no mês anterior, de acordo com os dados divulgados hoje (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Com esse resultado, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 34,61%. O dado de julho ficou abaixo da expectativa em pesquisa da “Reuters” de avanço de 0,21%.
No mês, houve queda de 0,07% do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral. Em junho o IPA havia subido 2,64%.
No mês, as Matérias-Primas Brutas registraram queda de 1,78% dos preços, depois de saltarem 3,66% em junho, influenciadas principalmente por minério de ferro (8,75% para -0,51%), soja em grão (-1,51% para -9,03%) e milho em grão (-0,11% para -8,52%).
“Áreas de cultivo nos Estados Unidos seguem ameaçadas pela baixa umidade, o que pode interromper precocemente a desaceleração dos preços desses grãos. Em contrapartida, a valorização do real deve contribuir para que os preços dessas commodities mantenham-se bem comportados no Brasil”, explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, avançou 0,70% em julho, de alta de 0,72% em junho.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,37% no período, de alta de 2,81% em junho.
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O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. (Com Reuters)
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