O bitcoin teve um mês de junho tumultuado, após seu índice de volatilidade atingir o ponto máximo desde abril de 2020, enquanto seus preços caíram para o nível mais baixo em cinco meses.
Em 9 de junho, a volatilidade anualizada de 30 dias da criptomoeda chegou a 117,04%, revelam dados da gestora de ativos Blockforce Capital. Ao atingir esse ponto, a volatilidade mensal do ativo digital registrou seu maior valor desde 10 de abril de 2020, cerca de 14 meses antes.
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Outro indicador de flutuações de preços, a volatilidade anualizada de 60 dias, atingiu 106,39% em 25 de junho, o máximo desde 11 de maio de 2020, segundo a Blockforce Capital – foi maior alta em 13 meses.
É importante lembrar que o mercado de criptomoedas e tokens digitais é altamente especulativo e grande parte dele não é regulamentado. Quem estiver considerando esse tipo de investimento deve estar preparado para grandes perdas.
A maior criptomoeda do mundo registrou essa alta volatilidade durante o mês em que seus preços desceram a US$ 29.031,31, marca do dia 22 de junho, segundo os números da CoinDesk. Nessa data, a criptomoeda era negociada em seu nível mais baixo desde 22 de janeiro deste ano.
Após cair ao ponto mais baixo em um período de cerca de cinco meses, o ativo digital se recuperou rapidamente, alcançando US$ 34.790,33 em 23 de junho.
Além de recuar para quase US$ 29.000 em 22 de junho, a criptomoeda margeou o valor de US$ 30.000 durante todo mês, caindo para mínimos intradiários de US$ 31.035,49, US$ 31.179,05, US$ 31.340,23, e US$ 30.190,73 em 8 de junho, 21 de junho, 25 de junho e 26 de junho, respectivamente.
As oscilações recentes do preço do criptoativo se encaixam em um intervalo de preços mais amplo, já que o bitcoin tem sido negociado em geral entre US$ 30.000 e US$ 42.000 desde o final de maio.
Ao testar a extremidade inferior desse intervalo, o bitcoin caiu mais de 50% em relação ao seu máximo histórico de quase US$ 65.000, alcançado em abril.
O fato de a criptomoeda ter se desvalorizado tanto gerou um debate sobre se ela entrou em um mercado deprimido. No entanto, essa questão permanece sem solução, pois não há consenso sobre o que, exatamente, constituiria um mercado em baixa para o bitcoin.
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